Motos dos vizinhos latinos que o Brasil não tem





As marcas de motocicletas produzem diversos modelos que estão muito longe do alcance do consumidor brasileiro. Isso não é segredo para ninguém, principalmente em relação às motos feitas para a Europa. Questões mercadológicas à parte, nem sempre é preciso ir tão longe para passar vontade, já que na América do Sul é possível encontrar diversos modelos que fariam bastante sucesso caso cruzassem a fronteira e chegassem às nossas ruas. 


Desta forma, para provar que a grama do vizinho às vezes é muito mais verde, a Agência INFOMOTO separou dez motos comercializadas em países vizinhos ao Brasil e que não tem perspectiva de chegar em nossas terras, ao menos por enquanto.

Embora haja rumores de que a J.Toledo Suzuki irá finalmente trazer a pequena street esportiva no próximo ano, a verdade é que a Inazuma GW 250 já pode ser adquirida na Colômbia. Relativamente nova no line-up global da marca, a Inazuma estreou no ano de 2012 em diversos mercados, inclusive aqui do lado. Com visual semelhante ao da naked B-King, a street japonesa conta com motor bicilindrico de 248 cm³ capaz de gerar até 24,5 cv a 8.500 rpm.

A ideia de uma moto off-road que também seja homologada para as ruas é o sonho dourado de diversos trilheiros do Brasil. Enquanto aqui este segmento é limitado à Honda CRF 250L, na Argentina e no Uruguai, a Yamaha oferece uma rival e tanto. Equipada com um propulsor monocilíndrico de 250cc arrefecido a líquido e com duplo comando no cabeçote (DOHC), a WR 250R traz outros predicados de respeito, como quadro feito em alumínio e suspensão dianteira invertida (upside-down).




Para quem se conforta pensando que a clássica moderna da Kawasaki é exclusiva aos motociclistas que estão a um oceano daqui, temos uma má notícia. Na Argentina, a subsidiária local da Marca Verde comercializa a W800 exatamente como ela é vendida na Europa: com estilo clássico e motor de dois cilindros paralelos de 772 cm³ capaz de gerar 47 cv de potência máxima.



Embora a marca de Milwaukee conte com um line-up diversificado no mercado brasileiro, a Forty-Eight seria uma bela novidade por aqui. Comercializada pela Harley-Davidson Argentina, a moto conta com o visual Dark da Iron 883, porém com o propulsor de dois cilindros em V de 1.200cc que, no Brasil, equipa a XL 1200 Custom. Entre outras características no quesito estilo que a fariam ser bem recebida aqui, estão o tanque em estilo peanut e o esquema opcional de cor Hard Candy Custom.

O line-up chileno da Triumph é, essencialmente o mesmo da marca na Inglaterra. Pudera, uma vez que a operação da marca lá já dura cinco anos. Entretanto, dos modelos comercializados no país vizinho que poderia ser vendido no Brasil é a touring Trophy 1200. Equipada com diversos itens de tecnologia, a moto seria uma rival à altura para a BMW R 1200 RT e outras sport-touring. Todavia, a Triumph, por enquanto, tem apenas quatro concessionárias no País. Portanto é possível que a Trophy 1200 ainda venha após a marca ter firmado o pé.



Aplaudida por diversos fãs da marca dos três diapasões, a naked FZ8 é outro modelo que os brasileiros adorariam acelerar. A parte triste desta história é que se você morasse no Uruguay, na Colômbia ou no Chile, isso seria possível. Ausência de mercado também não é uma desculpa, haja vista a presença de modelos como a Honda CB 1000R, a Kawasaki Z800 e a recém-chegada Suzuki GSR 750. A FZ8 é equipada com um propulsor de quatro cilindros em linha de 779 cm³ capaz de gerar 106 cv de potência máxima a 10.000 rpm.

Na Colômbia, a família VFR da Honda, motos com propulsores de quatro cilindros em V conta com mais um membro. A VFR 800X Crossrunner tem visual semelhante ao da bigtrail VRF 1200X Crosstourer, lançada no Brasil há pouco tempo, porém com motor de menor capacidade cúbica e sem o sistema de embreagem dupla (DCT). Com motor de 782 cm³ capaz de gerar 101 cv a 10.000 rpm, a moto é indicada para quem curte o conceito crossover, mas sente falta de alguns cavalos a mais na NC 700X.


Os nossos hermanos da Argentina contam com outro modelo da Kawasaki que seria bem-vindo em terras brasileiras. A trail de proposta dupla KLX 250S conta com um motor de um cilindro refrigerado a líquido de 249 cm³ e comando duplo no cabeçote. Capaz de gerar 22 cv de potência máxima a 7.500 rpm, a moto seria a única representante da Kawasaki no segmento das trails de baixa cilindrada, no qual a marca deixou de participar aqui após descontinuar a produção da supermoto D-Tracker X, em 2010.

Presente em mercados próximos como Argentina, Colômbia, Chile e Uruguay, a mini-esportiva R15 é outro sonho distante para os brasileiros. Seu visual semelhante ao da poderosa YZF-R1 somado ao sucesso do segmento no País traria certamente algum dinheiro para os bolsos da Yamaha caso o modelo desembarcasse por aqui por um preço acessível. A moto conta com propulsor de um cilindro de 149 cm³ refrigerado a líquido, capaz de gerar 16 cv de potência máxima a 8.500 rpm.


Pior do que não ter um modelo específico disponível no seu país, só mesmo quando a marca nem possui representação onde você vive. É o que acontece com a KTM, fora do mercado nacional já há alguns anos devido a problemas judiciais com o antigo distribuidor local. Neste caso, só nos resta, mais uma vez invejar a Argentina e a Colômbia, onde modelos como estilosa naked Duke 200 pode ir para a garagem dos motociclistas locais. A moto tem propulsor de um cilindro de 200cc refrigerado a líquido capaz de gerar até 26 cv de potência. 

Fonte no Icarros msn. 




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